Como congelar e descongelar os alimentos?

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O processo de congelamento, quando realizado de maneira correta, é capaz de preservar as características dos alimentos, conservando-os por um maior período de tempo e reduzindo os riscos de contaminação.

É importante que você congele apenas a porção que será utilizada, para evitar desperdícios e facilitar o processo de descongelamento posterior.

O melhor utensílio para armazenar produtos congelados são recipientes de vidro com tampa. Utilize sempre um que esteja de acordo com o tamanho do alimento à ser congelado, deixando uma folga antes de tampar.

  • Dê prioridade aos alimentos que estragam mais rápido
  • Embrulhe bem os alimentos para não desidratarem e retire o máximo de ar dos pacotes
  • Prepare tudo com menos tempero, pois alguns condimentos ficam mais acentuados ou alteram o paladar do prato congelado. Exemplos: manjericão, noz-moscada, sal, alho, cebola, páprica, aipo, azeitonas, mostarda e baunilha
  • Não exceda o tempo no fogo antes do congelamento, já que a comida será aquecida novamente após descongelada
  • Feijões e afins devem ser cobertos com água ou caldo de cozimento (sem chegar à borda), para deixar espaço para a dilatação
  • Folhas como espinafre, almeirão e couve devem ser congeladas após refogadas
  • Antes do congelamento, deve-se retirar as aparas e as partes que não serão consumidas, como peles e gordura.
  • Para peixes, aves, carne suína e carne bovina: Porcione em pequenas quantidades (porções individuais) antes do congelamento para facilitar o processo de resfriamento, prevenindo a contaminação por bactérias e evitando o desperdício.

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Processo De Branqueamento

Antes do congelamento deve-se fazer o processo de branqueamento, um pré tratamento que ajuda a conservar o sabor, a cor e a textura, e também reduz os riscos contaminação por micro-organismos.

Serve para conservar as características originais dos alimentos. INTERESSANTE FAZER PARA QUEM MORA SOZINHO E NÃO QUER DESPERDIÇAR.

Lave o legume e retire as partes que não estiverem boas. Em seguida, coloque água em uma panela grande sem tampa e, quando estiver borbulhando, mergulhe a verdura por 15 a 35 segundos, dependendo do tipo.

Logo após o processo, mergulhe o alimento na água gelada, pelo mesmo tempo. São 15 segundos para: abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, vagem, cenoura e pimentão. E 35 segundos para: aipo, cenoura, couve-flor, ervilha, salsão e brócolis.

Prazo De Validade Dos Alimentos No Congelador/Freezer:

  • Carne bovina sem gordura: 9 a 12 meses
  • Carne bovina com gordura: 2 meses
  • Frango: 12 meses
  • Lula, camarão, lagosta, marisco, mexilhão e filé de peixe em posta: 3 meses
  • Carne de porco fresca: 6 meses
  • Aves: 3 meses
  • Frutas: 8 a 12 meses
  • Vegetais: 8 a 12 meses

Como descongelar:

O descongelamento feito da maneira correta preserva as características de sabor e textura do alimento, e evita a contaminação.

Pode ser feito de 3 maneiras:

  • Deixar na geladeira até descongelamento
  • Tirar do congelador e colocar em água filtrada fria por 4 horas
  • Levar o produto congelado (quando forem alimentos pré prontos ou carnes) ao forno (em recipiente adequado)

O que não congelar?

  • Maionese: porque o óleo se separa dos demais ingredientes
  • Gelatina pronta: cristaliza-se
  • Folhas verdes e tomate crus: alteram as propriedades
  • Batata e outros tubérculos (menos mandioca): perdem o sabor e a textura
  • Ovos cozidos ou crus com casca: a gema fica granulada
  • Vegetais que serão usados crus: desidratam e mudam a textura original
  • Manjares e pudins à base de amido de milho: alteram as propriedades
  • Carne salgada ou defumada: altera as propriedades
  • Creme de leite, doces caramelizados, leite fresco, iogurte, picles, pudim de clara ou leite condensado e curau: alteram as propriedades

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Como Cultivar Uma Horta Em Casa?

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Sempre incentivo meu paciente a  cultivar horta em casa!

É muito importante tentarmos diminuir a quantidade de agrotóxicos que consumimos no  dia a dia. Já falei (aqui) que o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo. E falei um pouco de como tentar retirar metais pesados dos alimentos.

Cultivar uma horta em casa requer espaço, dedicação e paciência, mas os benefícios superam qualquer obstáculo.

1° Passo – Escolhendo o local:

A maior parte dos vegetais preferem ambientes arejados (mas com pouco vento) e que sejam ensolarados durante a maior parte do dia.

2° Passo – Escolhendo o tipo de recipiente para o canteiro:

A escolha do recipiente dependerá do espaço disponível. Precisa ter menos de 25cm de altura, exceto quando for cultivar o açafrão (que utilizamos o rizoma), que requer mais de 30cm de profundidade. Além disso, qualquer tipo de vaso a ser utilizado precisa ter furos no fundo para o escoamento do excesso de água.

  • Os vasos são ideais para temperos e rizomas;
  • Os potes podem ser utilizados para o cultivo de temperos e pequenas ervas, inclusive como objeto de decoração;
  • As floreiras são indicadas para quem tem mais espaço, e comportam mais de um tipo de erva, tempero ou vegetal;
  • As garrafas pet vazias também são bons recipientes para o plantio. Podem ser recortadas na forma de vasos, potes ou pequenas floreiras, que podem ser colocadas no chão ou penduradas em muros e paredes;
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Foto: VPonline

3° Passo – Escolhendo a terra:

A escolha da terra é um passo importante, pois fornecerá todos os nutrientes necessários para o crescimento das plantas. Dê preferência às terras orgânicas e próprias para o cultivo, que já estejam adubadas.

4° Passo – Montando os canteiros:

  1. No fundo do recipiente escolhido, coloque uma camada de argila expandida (pedras);
  2. Acima da argila, coloque uma manta para drenagem ou uma camada de areia;
  3. Coloque uma camada de terra;
  4. Posicione as mudas e preencha o restante com a terra, deixando a planta firme;
  5. Regue bem;

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Manutenção:

  • Coloque o dedo na terra para saber se precisa regar. A terra deve se manter úmida, mas não encharcada;
  • A cada 30 dias coloque um pouco de adubo orgânico (húmus de minhoca);
  • Sempre corte as folhinhas a serem utilizadas com uma tesoura. Evite arrancar!
  • Não deixe a água ficar acumulada nos pratinhos ou no chão abaixo do recipiente do canteiro, evitando assim a propagação de insetos;
  • Para combater pragas e insetos em sua horta, borrife nas plantas uma mistura de 100g de citronela, alho ou pimenta-malagueta em 1 litro de água fervente. Quando esfriar, borrife a mistura sobre as plantas, a cada 15 dias;
  • É necessário fazer o replantio quando observar que, mesmo com todos os cuidados, a planta está com o crescimento mais lento, secando ou murchando;

Bom cultivo!

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A importância da Mastigação!

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É muito comum encontrarmos pessoas preocupadas com a qualidade de sua refeição, mas raramente encontramos pessoas preocupadas com a mastigação.

A mastigação é a função mais importante do sistema digestivo, e tem por objetivo a degradação mecânica dos alimentos.

É na boca que se inicia a digestão dos alimentos, principalmente as fontes de amido. Quanto maior o tempo de mastigação, mais fácil será a digestão e absorção, isso porque existe a liberação da saliva, que contém a enzima digestiva ptialina, responsável pela quebra parcial da parede celular do alimento, facilitando a deglutição e a ação de enzimas digestivas do estômago e principalmente do pâncreas.

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Quando a mastigação não ocorre de maneira correta, temos três problemas:

  • O alimento chega pouco fracionado ao estômago e no intestino, causando má digestão e sintomas como azia, dor e produção de gases;
  • O cérebro não interpreta adequadamente o sabor do alimento, diminuindo sua absorção;
  • A função estomatognático não ocorre, aumentando a tensão e a enxaqueca, levando a problemas como o bruxismo.

Além disso, comer rápido, estressado ou nervoso, por exemplo, aumenta a liberação de adrenalina, desviando o sangue para as extremidades do corpo e inibindo a digestão e conseqüentemente a absorção dos nutrientes. Você come e não absorve, ou seja, perde a ação do alimento.

Mas não é apenas no processo digestivo que a mastigação auxilia. A ingestão alimentar e o gasto energético são regulados pela região hipotalâmica do cérebro, órgão em que encontramos o centro da fome e o da saciedade. Quando se mastiga bem os alimentos, a movimentação dos músculos da face, envolvidos nesse processo, gera uma resposta mais rápida ao estímulo da saciedade, ou seja, a pessoa sente-se mais saciada com uma menor quantidade de alimentos. Logo, comer devagar e mastigar os alimentos habilita o organismo a perceber a ingestão do alimento e, consequentemente, modular o apetite.

A mastigação é um hábito que deve ser iniciada desde cedo. A partir do aparecimento dos primeiros dentes, as crianças devem ser incentivadas a mastigar, deve-se oferecer alimentos cozidos e amassados, e evitar sopas batidas em liquidificador e alimentos industrializados.

Devemos resgatar o hábito de sentarmos à mesa, sem pressa e se possível, comer em silêncio, sem televisão ou som, sem ler ou discutir.

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Açúcar Ou Adoçante?

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Já falei para vocês dos Tipos de Açúcares e Qual é o Melhor para utilizar, mas e o Adoçante? É melhor usar adoçante no lugar do açúcar?

Cada caso é um caso e o paciente deve seguir um plano alimentar de acordo com  seu nutricionista ou médico. No caso de diabéticos, por exemplo, o adoçante pode ser melhor. Mas para uma criança que pratica muitas atividades físicas durante o dia, o açúcar é mais recomendado.

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O Adoçante ou edulcorante, é uma opção para quem quer restringir a quantidade diária de açúcar (calorias), como uma opção ou obrigação (no caso de Diabetes Mellitus). Existem dois tipos de edulcorantes: os artificiais (produzidos sinteticamente), como aspartame, sacarina sódica, ciclamato de sódio, sucralose, e outros menos populares e os naturais, como stévia, manitol, sorbitol, taumatina, eritritol e xilitol. Os melhores adoçantes são os naturais, principalmente stévia e xilitol. O manitol e o sorbitol devem ser evitados, pois podem mudar o hábito intestinal.

Os produtos que são encontrados no mercado com a denominação Zero ou Diet contém algum tipo de adoçante.

Vale lembrar que às vezes, o adoçante pode causar efeito contrário ao pretendido, pois pode estimular a absorção de carboidratos no intestino.

Não há razão para consumir esses tipos de substitutos do açúcar de forma exacerbada, uma vez que não existem estudos conclusivos sobre os malefícios que estes ingredientes possam causar à saúde humana em longo prazo. O açúcar também deve ter seu consumo diminuído, pois, quando consumido em excesso, acarreta problemas sérios de saúde, como a obesidade, o diabetes, hiperatividade, inflamações, acne, entre outras. O ideal mesmo é evitar adoçantes e açúcar. Aproveitar o gosto natural dos alimentos. É só treinar o paladar!

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Tipos de Açúcares e Qual Usar?

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Açúcar é o nome dado a certos carboidratos, geralmente doces e solúveis em água, como sacarose, a glicose e a frutose. Além disso pode ser uma substância doce, solúvel em líquido e extraída especialmente da cana-de-açúcar e da beterraba.

Temos a concepção que açúcar faz mal para a saúde e não deve ser consumido, mas muito pelo contrário o açúcar correto e utilizado da forma certa traz muitos benefícios para a saúde.

Existem vários tipos de açúcares, naturais (mel, melado, melaço, frutose, açúcar natural das frutas, e agave) e industrializados (cristal, refinado, confeiteiro, light, mascavo, demerara e orgânico). Entre os açúcares industrializados a diferença são as etapas de produção, alguns são mais processados do que outros.

Mel, melado, melaço, agave

Mel: É extraído de flores, possui nutrientes que ajudam na imunidade. As pessoas substituem o açúcar pelo mel, mas essa substituição deve ser cuidadosa. Como o mel tem muita glicose, o uso excessivo pode prejudicar a saúde.

Melado ou melaço: É extraído da cana-de açúcar. Conserva todos nutrientes, como ferro, cálcio, selênio, manganês e o cobre. É uma ótima forma de adoçar comida e sucos.

Frutose: É o açúcar extraído de frutas e do milho. Apesar de natural, tem menos vitaminas que os outros.

Agave: É extraída do cacto. Ela possui mais de 80% só de frutose. Seu índice glicêmico é bem menor do que a do mel e a do açúcar. Isso significa que entra bem lentamente no sangue e não se transforma tão rápido em gordura.

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Açúcar Cristal: É o menos processado de todos os açúcares. É fonte de energia, mas não possui nutrientes além do carboidrato, 90% das suas vitaminas são retiradas. É extraído da cana-de-açúcar e por possuir grânulos grandes é mais difícil de ser dissolvido. É a partir dele que outros açúcares são produzidos.

Açúcar Refinado: É obtido a partir da diluição do açúcar cristal. O enxofre é adicionado para dar a coloração branca fazendo com que vitaminas e sais minerais acabam sendo perdidos durante o processamento.

Açúcar de Confeiteiro: Passa pelo mesmo processo do refinado, mas o amido de arroz, de milho ou fosfato de cálcio são adicionados para que os minicristais não se juntem novamente. Normalmente é usado no preparo de doces.

Açúcar Light: É resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, o adoçante garante que a ingestão calórica seja menor, quando comparado ao consumo de açúcar refinado.

Açúcar Mascavo: É o açúcar em forma bruta por não passar pelo processo de refinamento (apresentando coloração mais escura e sabor mais forte), a qualidade nutricional é melhor. Apresenta vitaminas e minerais que não estão presentes na versão refinada.

Açúcar Demerara: De cor marrom-clara, passa por leve refinamento e não tem aditivo químico. Tem altos valores nutricionais

Açúcar Orgânico: Para a produção não são utilizados ingredientes artificiais, a cana é cultivada sem fertilizantes químicos. Suas características nutricionais se assemelham com as do açúcar mascavo. Já existem no mercado algumas opções, como o açúcar cristal orgânico e o açúcar demerara orgânico. Lembrando que o demerara possui mais nutrientes do que o cristal, mesmo sendo orgânico.

O açúcar mascavo e o demerara são as melhores opções, possuem o valor nutricional similar, e conservam os nutrientes, pois não sofrem processos químicos. Vale lembrar que as calorias são as mesmas do açúcar refinado, ou de qualquer outro (exceto o light, que possui adoçante em sua composição) 1g = 4 kcal.

O ideal é não consumir produtos com excesso de açúcar e edulcorantes, como refrigerantes e doces de padaria. Não adicione o açúcar em sucos, chás e café e quando fizer, tomar muito cuidado na quantidade (sempre pouco). Opte pela melhor opção de açúcar: quanto mais escuro e orgânico, mais nutrientes são preservados e menos aditivos químicos são adicionados. Seu organismo agradece!!!

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Alimentos Detoxificantes!

Essa semana falei dos Alimentos Antioxidantes e o que eles fazem no nosso organismo. Hoje quero falar de alguns alimentos que ajudam o nosso corpo a eliminar toxinas, limpando e deixando nosso corpo mais saudável e funcional.

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Detoxificação pode ser definida como um conjunto de reações químicas realizadas em diversos tecidos e órgãos do corpo (com maior intensidade no fígado, intestino, pulmão, cérebro), que tem o objetivo de reduzir os impactos negativos das toxinas que entramos em contato diariamente.

O processo é dividido em fases químicas e é realizado majoritariamente por enzimas e é dependente de nutrientes. Ou seja, alguns alimentos podem auxiliar diretamente nesse processo.

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Chá verde (Camellia sinensis): é rico em compostos fenólicos que apresentam atividade antioxidante e que estimulam a ação de enzimas envolvidas no processo de detoxificação. Tem ação anti-cancerigena.

Para isso, importante consumir a infusão das folhas secas, e não produtos prontos!!

Alecrim: Considerado um tempero muito rico em flavonóides, ácidos fenólicos e óleos essenciais que apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória, potencializando a atividade das enzimas envolvidas nas fases da detoxificação. Para isso, importante consumir as folhas frescas nas refeições ou folhas secas em forma de infusão (chá).

Curcuma (açafrão da terra): rico em curcumina e flavonóides, a curcuma apresenta relevante atividade antioxidante, anti-inflamatória e antimutagênica. Estimula a síntese de glutationa e a atividade da glutationa-S-transferase, potentes enzimas antioxidantes que estão envolvidas no processo de detoxificação. Pode consumir 1 colher de chá do pó junto com as refeições ou sucos ou em forma de chá.

Alho: Um alimento riquíssimo em compostos organosulfurados, reconhecido como alimento funcional devido sua ação inibitória de mutações causadas por carcinógenos, fato este que se deve a sua capacidade de potencializar a atividade de enzimas de fase 2 da detoxificação. Para melhor efeito, deve ser consumido cru ou em maceração com azeite de oliva extra virgem.

Cebola: Também reconhecido como alimento funcional, a cebola é rica em quercetina, um flavonóide com ação antialérgica e que é capaz de afetar a expressão e atividade de monooxigenases, enzimas envolvidas na detoxificação. Também, é capaz de diminuir o estresse oxidativo e aumentar os níveis de glutationa no fígado. Assim como o alho, a ação mais potente se dá com o consumo da cebola crua!

Limão e laranja: Na casca destes dois frutos contem óleos essenciais ricos em terpenos, substâncias capazes de estimular a detoxificação hepática pelo aumento da atividade de enzimas. Esse monoterpenos são que conferem o cheiro característico desses cítricos. A maior concentração está na casca, mas lembre-se de higienizá-la bem antes de consumi-la!!

Oleaginosas e sementes: A castanha do Brasil, amêndoas, avelãs, nozes e outras castanhas, assim como as sementes de girassol, abóbora e linhaça são excelentes fontes de ácidos graxos monoinsaturados, ômega 3 e minerais como cálcio, magnésio, zinco, manganês e selênio. Apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória e, ainda, são capazes de induzir enzimas de fase 2 do processo de detoxificação.

Frutas: De modo geral, a maioria das frutas está envolvida na estimulação ao processo de detoxificação. Contudo, é mostrado que as vermelhas e roxas, como uvas, cerejas, mirtilo, amora, açaí e acerola desempenham ação hepatoprotetora e induzem o processo de detoxificação, devido aos seus compostos com potente atividade antioxidante e anti-inflamatória, como antocianos, antocianidinas e pró-antocianidinas.

Brássicas: O termo brássicas representa uma família de hortaliças: repolho, couve-flor, couvemanteiga, brócolis, mostarda, nabo, agrião, rabanete e rúcula. As brássicas contém compostos organosulfurados que estão envolvidos no processo de detoxificação de toxinas e diminuição da toxicidade de carcinógenos. Para melhor efeito dos compostos, pique ou rasgue as folhas antes de ingeri-los.

Nos dias de hoje é impossível vivermos isentos de toxinas. Mas podemos sim criar um ambiente interno que consiga neutralizar e eliminar estas toxinas do corpo evitando que sejam gatilhos de doenças.

Encha seu prato destes alimentos e varie sempre. Vale a pena!

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O que são Alimentos Antioxidantes?

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O termo antioxidante é utilizado para denominar a função de proteção celular contra os efeitos danosos dos radicais livres.

Durante a respiração celular, as reações químicas em nosso organismo desencadeiam a formação de algumas moléculas instáveis (conhecidas como radicais livres). Os radicais livres são espécies reativas de oxigênio que são formados em todos os sistemas biológicos de maneira normal. Os antioxidantes, encontrados em muitos alimentos neutralizam a ação desses radicais livres.

Os radicais livres possuem papel importante no combate às inflamações, eliminação de bactérias, etc. O problema se inicia quando há diminuição de antioxidantes e aumento de oxidantes, ou seja, quando ocorre um desequilíbrio do sistema.

Quando há desequilíbrio, aumenta o risco de desenvolver doenças como câncer, arteriosclerose, diabetes, sendo responsável também pela aceleração do envelhecimento. Os radicais livres também são formados como resultado do hábito de fumar, super exposição ao sol, poluição do ar e estresse, favorecendo o envelhecimento.

Como os radicais livres surgem naturalmente por meio da respiração celular, um dos mecanismos que aumenta a produção dos mesmos é a prática de exercícios físicos, principalmente os prolongados e intensos, pois durante os exercícios físicos, sua respiração é aumentada, e por não suprir todas as necessidades, outras reações auxiliares são desencadeadas, levando a um aumento da produção de radicais livres.

Os alimentos ricos em antioxidantes mostram que um plano alimentar variado combinado com exercícios físicos são importantes para a manutenção da saúde do nosso organismo. A tabela abaixo mostra os tipos de antioxidantes alimentares e os alimentos de cada uma deles.

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Não perca tempo, encha seu dia alimentar de fontes ricas em antioxidantes. Não tê-los no organismo é como ir para a guerra sem soldados.

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Índice Glicêmico? O que é isso?

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O Índice Glicêmico é a rapidez com que o açúcar de um alimento atinge a corrente sanguínea. Ele sinaliza a forma como o carboidrato é digerido, absorvido e utilizado. O conteúdo do alimento determina a velocidade com que o carboidrato que ele possui alcança a corrente sanguínea, assim o Índice Glicêmico nos mostra o quão rápido certos alimentos elevam os níveis de açúcar no sangue.

O consumo de alimentos ricos em carboidratos que são digeridos rapidamente são responsáveis por um rápido aumento da concentração de glicose sanguínea, sendo portanto de alto índice glicêmico. Os alimentos que contém carboidratos de digestão lenta, e portanto liberam glicose gradualmente na corrente sanguínea são os de baixo índice glicêmico.

Existem diversos fatores que interferem na resposta glicêmica dos alimentos, como a procedência do alimento, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras.

Exemplos de alimentos:

  • Alto Índice Glicêmico: arroz branco, pão branco, batata cozida, bolacha de Água e sal
  • Moderado Índice Glicêmico: arroz integral, pão integral, banana madura, melão, laranja
  • Baixo Índice Glicêmico: feijão, aveia, banana verde, maçã, pêra, ameixa

A ingestão de alimentos com alto IG causa menor poder de saciedade, resultando em excessiva ingestão alimentar, favorecendo o aumento do peso corporal. Além disso, o consumo desses alimentos pode alterar o perfil lipídico e a secreção insulínica, favorecendo o aparecimento de doenças cardiovasculares e de diabetes mellitus. Observou-se ainda que a ingestão de alimentos de baixo IG tende a aumentar o teor de massa magra e a diminuir, significativamente, o teor de massa gordurosa corporal.

Se você ingere alimentos com IG alto, o corpo lança grandes quantidades de insulina para tentar manter os níveis de açúcar. A insulina é um hormônio que tem o poder de levar o açúcar para dentro dos músculos na forma de glicogênio, mas estes depósitos têm uma capacidade limitada, o que faz com que todo o excesso de glicose no sangue seja convertido em ácidos gordurosos e triglicérides, que serão armazenados na forma de gordura.

Esse é um dos motivos que na nutrição funcional não contamos calorias, mas sim focamos no índice glicêmico dos alimentos. Quanto mais estável for a glicose no sangue, menos chance de depositar gordura, de perder massa magra ou de ter compulsão.

Podemos diminuir o índice glicêmico dos alimentos de várias formas. Exemplo: misturando com farinhas como a aveia, semente de chia ou canela ou com alimentos ricos em gordura do bem como castanhas. Preste atenção e organize seu plano alimentar de baixo índice glicêmico com seu nutricionista.

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