O que é libido?

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Libido é o desejo ou impulso sexual de um homem ou mulher, é a carga energética que direciona os instintos vitais.

Devido ao nosso estilo de vida, a falta de libido vem “atacando” pessoas de todas as idades. A pressa e a falta de estímulos são os principais motivos. Além disso, doenças como depressão, estresse, ansiedade, transtorno bipolar, o uso de drogas, alguns medicamentos, intestino crônicamente preso e principalmente a alimentação, são fatores que podem contribuir para a falta de libido.

Portanto, o melhor remédio para combater a falta de libido é uma alimentação saudável, livre de alimentos inflamatórios e industrializados, exercícios físicos, e menos estresse no cotidiano (sempre que possível).

Existem alguns alimentos, suplementos e plantas que ajudam a aumentar a libido:

  1. Ostras, lagosta, mexilhões, salmão, anchovas
  2. Alho poró, aspargos, alcachofra, rabanete, alface, inhame, tomate
  3. Mel, vinho, cogumelo, chocolate amargo, ovos
  4. Banana, morango, manga, figo, amêndoas, abacate, romã

E as Especiarias:

  1. Noz moscada, pimenta caiena, canela, coentro
  2. Cardamomo, pimenta malagueta, curry, cominho
  3. Alcaçuz, cebola, alho, baunilha

 O zinco é fundamental neste processo, pois mantém a quantidade de testosterona equilibrada, o que é fundamental para a libido. Os frutos do mar são as principais fontes, mas as carnes, peixes, frango, castanhas e sementes também contem uma boa quantidade.

Muito estresse = aumento de Radicais livres = gasto grande de antioxidantes dependentes de zinco = deficiência de zinco para varias reações = baixa libido

Agora use a criatividade para montar pratos que contenham vários destes alimentos.

Algumas sugestões:

  • Shake de banana + manga + sementinhas de cardamomo + mel
  • Salmão temperado com coentro e pimenta vermelha acompanhado de alho poro e purê de inhame batido com curry
  • Figo assado com mel + canela + baunilha
  • Morangos com chocolate amargo derretido por cima + sementinhas de romã para enfeitar

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Alimentos Detoxificantes!

Essa semana falei dos Alimentos Antioxidantes e o que eles fazem no nosso organismo. Hoje quero falar de alguns alimentos que ajudam o nosso corpo a eliminar toxinas, limpando e deixando nosso corpo mais saudável e funcional.

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Detoxificação pode ser definida como um conjunto de reações químicas realizadas em diversos tecidos e órgãos do corpo (com maior intensidade no fígado, intestino, pulmão, cérebro), que tem o objetivo de reduzir os impactos negativos das toxinas que entramos em contato diariamente.

O processo é dividido em fases químicas e é realizado majoritariamente por enzimas e é dependente de nutrientes. Ou seja, alguns alimentos podem auxiliar diretamente nesse processo.

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Chá verde (Camellia sinensis): é rico em compostos fenólicos que apresentam atividade antioxidante e que estimulam a ação de enzimas envolvidas no processo de detoxificação. Tem ação anti-cancerigena.

Para isso, importante consumir a infusão das folhas secas, e não produtos prontos!!

Alecrim: Considerado um tempero muito rico em flavonóides, ácidos fenólicos e óleos essenciais que apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória, potencializando a atividade das enzimas envolvidas nas fases da detoxificação. Para isso, importante consumir as folhas frescas nas refeições ou folhas secas em forma de infusão (chá).

Curcuma (açafrão da terra): rico em curcumina e flavonóides, a curcuma apresenta relevante atividade antioxidante, anti-inflamatória e antimutagênica. Estimula a síntese de glutationa e a atividade da glutationa-S-transferase, potentes enzimas antioxidantes que estão envolvidas no processo de detoxificação. Pode consumir 1 colher de chá do pó junto com as refeições ou sucos ou em forma de chá.

Alho: Um alimento riquíssimo em compostos organosulfurados, reconhecido como alimento funcional devido sua ação inibitória de mutações causadas por carcinógenos, fato este que se deve a sua capacidade de potencializar a atividade de enzimas de fase 2 da detoxificação. Para melhor efeito, deve ser consumido cru ou em maceração com azeite de oliva extra virgem.

Cebola: Também reconhecido como alimento funcional, a cebola é rica em quercetina, um flavonóide com ação antialérgica e que é capaz de afetar a expressão e atividade de monooxigenases, enzimas envolvidas na detoxificação. Também, é capaz de diminuir o estresse oxidativo e aumentar os níveis de glutationa no fígado. Assim como o alho, a ação mais potente se dá com o consumo da cebola crua!

Limão e laranja: Na casca destes dois frutos contem óleos essenciais ricos em terpenos, substâncias capazes de estimular a detoxificação hepática pelo aumento da atividade de enzimas. Esse monoterpenos são que conferem o cheiro característico desses cítricos. A maior concentração está na casca, mas lembre-se de higienizá-la bem antes de consumi-la!!

Oleaginosas e sementes: A castanha do Brasil, amêndoas, avelãs, nozes e outras castanhas, assim como as sementes de girassol, abóbora e linhaça são excelentes fontes de ácidos graxos monoinsaturados, ômega 3 e minerais como cálcio, magnésio, zinco, manganês e selênio. Apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória e, ainda, são capazes de induzir enzimas de fase 2 do processo de detoxificação.

Frutas: De modo geral, a maioria das frutas está envolvida na estimulação ao processo de detoxificação. Contudo, é mostrado que as vermelhas e roxas, como uvas, cerejas, mirtilo, amora, açaí e acerola desempenham ação hepatoprotetora e induzem o processo de detoxificação, devido aos seus compostos com potente atividade antioxidante e anti-inflamatória, como antocianos, antocianidinas e pró-antocianidinas.

Brássicas: O termo brássicas representa uma família de hortaliças: repolho, couve-flor, couvemanteiga, brócolis, mostarda, nabo, agrião, rabanete e rúcula. As brássicas contém compostos organosulfurados que estão envolvidos no processo de detoxificação de toxinas e diminuição da toxicidade de carcinógenos. Para melhor efeito dos compostos, pique ou rasgue as folhas antes de ingeri-los.

Nos dias de hoje é impossível vivermos isentos de toxinas. Mas podemos sim criar um ambiente interno que consiga neutralizar e eliminar estas toxinas do corpo evitando que sejam gatilhos de doenças.

Encha seu prato destes alimentos e varie sempre. Vale a pena!

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O que são Alimentos Antioxidantes?

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O termo antioxidante é utilizado para denominar a função de proteção celular contra os efeitos danosos dos radicais livres.

Durante a respiração celular, as reações químicas em nosso organismo desencadeiam a formação de algumas moléculas instáveis (conhecidas como radicais livres). Os radicais livres são espécies reativas de oxigênio que são formados em todos os sistemas biológicos de maneira normal. Os antioxidantes, encontrados em muitos alimentos neutralizam a ação desses radicais livres.

Os radicais livres possuem papel importante no combate às inflamações, eliminação de bactérias, etc. O problema se inicia quando há diminuição de antioxidantes e aumento de oxidantes, ou seja, quando ocorre um desequilíbrio do sistema.

Quando há desequilíbrio, aumenta o risco de desenvolver doenças como câncer, arteriosclerose, diabetes, sendo responsável também pela aceleração do envelhecimento. Os radicais livres também são formados como resultado do hábito de fumar, super exposição ao sol, poluição do ar e estresse, favorecendo o envelhecimento.

Como os radicais livres surgem naturalmente por meio da respiração celular, um dos mecanismos que aumenta a produção dos mesmos é a prática de exercícios físicos, principalmente os prolongados e intensos, pois durante os exercícios físicos, sua respiração é aumentada, e por não suprir todas as necessidades, outras reações auxiliares são desencadeadas, levando a um aumento da produção de radicais livres.

Os alimentos ricos em antioxidantes mostram que um plano alimentar variado combinado com exercícios físicos são importantes para a manutenção da saúde do nosso organismo. A tabela abaixo mostra os tipos de antioxidantes alimentares e os alimentos de cada uma deles.

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Não perca tempo, encha seu dia alimentar de fontes ricas em antioxidantes. Não tê-los no organismo é como ir para a guerra sem soldados.

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Índice Glicêmico? O que é isso?

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O Índice Glicêmico é a rapidez com que o açúcar de um alimento atinge a corrente sanguínea. Ele sinaliza a forma como o carboidrato é digerido, absorvido e utilizado. O conteúdo do alimento determina a velocidade com que o carboidrato que ele possui alcança a corrente sanguínea, assim o Índice Glicêmico nos mostra o quão rápido certos alimentos elevam os níveis de açúcar no sangue.

O consumo de alimentos ricos em carboidratos que são digeridos rapidamente são responsáveis por um rápido aumento da concentração de glicose sanguínea, sendo portanto de alto índice glicêmico. Os alimentos que contém carboidratos de digestão lenta, e portanto liberam glicose gradualmente na corrente sanguínea são os de baixo índice glicêmico.

Existem diversos fatores que interferem na resposta glicêmica dos alimentos, como a procedência do alimento, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras.

Exemplos de alimentos:

  • Alto Índice Glicêmico: arroz branco, pão branco, batata cozida, bolacha de Água e sal
  • Moderado Índice Glicêmico: arroz integral, pão integral, banana madura, melão, laranja
  • Baixo Índice Glicêmico: feijão, aveia, banana verde, maçã, pêra, ameixa

A ingestão de alimentos com alto IG causa menor poder de saciedade, resultando em excessiva ingestão alimentar, favorecendo o aumento do peso corporal. Além disso, o consumo desses alimentos pode alterar o perfil lipídico e a secreção insulínica, favorecendo o aparecimento de doenças cardiovasculares e de diabetes mellitus. Observou-se ainda que a ingestão de alimentos de baixo IG tende a aumentar o teor de massa magra e a diminuir, significativamente, o teor de massa gordurosa corporal.

Se você ingere alimentos com IG alto, o corpo lança grandes quantidades de insulina para tentar manter os níveis de açúcar. A insulina é um hormônio que tem o poder de levar o açúcar para dentro dos músculos na forma de glicogênio, mas estes depósitos têm uma capacidade limitada, o que faz com que todo o excesso de glicose no sangue seja convertido em ácidos gordurosos e triglicérides, que serão armazenados na forma de gordura.

Esse é um dos motivos que na nutrição funcional não contamos calorias, mas sim focamos no índice glicêmico dos alimentos. Quanto mais estável for a glicose no sangue, menos chance de depositar gordura, de perder massa magra ou de ter compulsão.

Podemos diminuir o índice glicêmico dos alimentos de várias formas. Exemplo: misturando com farinhas como a aveia, semente de chia ou canela ou com alimentos ricos em gordura do bem como castanhas. Preste atenção e organize seu plano alimentar de baixo índice glicêmico com seu nutricionista.

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Agrotóxicos! Estamos livres desse veneno?

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Você sabia que o Brasil é o pais que mais consome agrotóxicos no mundo?

Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mesmo após lavar os alimentos com vinagre, água sanitária, detergente e bucha, os alimentos não estão livres totalmente dos agrotóxicos.

“Os agrotóxicos podem ser divididos quanto ao modo de ação entre sistêmicos e de contato. Os sistêmicos são aqueles que, quando aplicados nas plantas, circulam através da seiva por todos os tecidos vegetais, de forma a se distribuir uniformemente e ampliar o seu tempo de ação. Os de contato são aqueles que agem externamente no vegetal, tendo necessariamente que entrar em contato com o alvo biológico. E mesmo estes são também, em boa parte, absorvidos pela planta, penetrando em seu interior através de suas porosidades.

Uma lavagem dos alimentos em água corrente só poderia remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos mesmos. Os agrotóxicos sistêmicos e uma parte dos de contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos da planta, caso ainda não tenham sido degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão nos alimentos mesmo que esses sejam lavados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos levarão o consumidor a ingerir resíduos de agrotóxicos.” (Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/)

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Fonte: http://portal.anvisa.gov.br

Segundo o Instituto Nacional do Câncer as vendas de agrotóxicos passaram de US$2 bilhões em 2001 para mais de US$8,5 bilhões em 2011. A média mundial de crescemento do uso de agrotóxicos é de 93%, no Brasil é de 190%.

Os agrotóxicos podem ser causadores de câncer de mama, fígado e testículo, Alzheimer, má formação do feto, autismo, doenças cardíacas, entre outras.

O que podemos fazer para evitar sermos expostos a esse veneno? Devemos cada vez mais procurar por alimentos orgânicos. Existem supermercados, lojas e feiras especializadas nessa nova linha de produtos.

Os alimentos orgânico são livres de agrotóxicos, fertilizantes e conservantes. São fertilizados de forma natural, bem como o combate de pragas. No caso de carnes e derivados são criados sem o uso de hormônios e anabolizantes. A produção destes alimentos respeitam o meio ambiente, sem contaminar solo, água e vegetação.

Nem sempre os alimentos orgânicos são mais caros do que os alimentos produzidos com agrotóxicos e hormônios. Vai depender da organização da produção local e da demanda. Como consumidores podemos criar instrumentos que incentivem a produção local. Aumentar a procura é uma destes instrumentos.

Podemos também criar uma horta dentro de casa. Plante alface, salsinha, cebolinha, hortelã, entre outros. Assim você ajuda a sua família a consumir menos agrotóxicos e conservantes no dia a dia.

Faça sua parte!

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Alimento Que Não Deve Faltar No Seu Plano Alimentar: Banana Verde

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A Banana verde é uma excelente fonte de nutrientes importantes de proteínas, lipídeos e minerais como cálcio, ferro, magnésio, zinco e fósforo. Também é rica em amido resistente, que contribui para o equilíbrio da microbiota intestinal, prevenindo o câncer colorretal e o aparecimento de úlceras de estômago, além de melhorar quadros de diarreia ou constipação intestinal e problemas de digestão. Ainda, auxilia no aumento da saciedade (contribuindo para a perda de peso) e no tratamento de certas
doenças, como o diabetes mellitus e dislipidemias.

A Banana Verde pode ser consumida na forma de Biomassa, isto é, uma preparação feita usando a polpa da banana verde cozida. Entre os benefícios da Biomassa de Banana Verde estão a melhora da imunidade, controle de colesterol, previne o
diabetes e evita o acúmulo de gordura abdominal.

Ela pode ser acrescentada na preparação de feijões, sopas, molhos, bolos, vitaminas, sucos, patês, massa de pão, entre outros.

Por ser um pouco diferente do que estamos acostumados, resolvi fazer em vídeo para ficar bem explicado. Confira o vídeo abaixo:

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Ingredientes:

  • 8 Bananas Verdes
  • Água para cozimento

Modo de preparo:

  • Tire as bananas do cacho, com cuidado para que o corte seja bem rente e não abrir as bananas contaminando-as;
  • Lave as bananas verdes com casca, uma a uma, utilizando esponja com água e sabão. Enxágue bem;
  • Em uma panela de pressão, coloque água até na metade e deixe ferver;
  • Quando estiver fervendo coloque as bananas verdes com casca, cobertas com água por 20 minutos. É muito importante que a água esteja fervendo, faz parte do choque térmico do processo;
  • Desligue o fogo após os primeiros 8 minutos e deixe que a pressão continue cozinhando as bananas. Espere o vapor escapar naturalmente (não force o processo abrindo a panela debaixo da torneira, por exemplo). Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela.
  • Vá aos poucos tirando a casca da polpa, que deve ser passada imediatamente no processador. É importante que a polpa esteja bem quente, para não esfarinhar. Coloque a quantidade desejada da polpa cozida quente no processador, acrescente um pouco da água do cozimento para ajudar a bater e processe até obter uma pasta bem espessa.

Obs: Caso não seja utilizada imediatamente, guarde a polpa em recipiente de vidro. Essa polpa pode ser guardada por 3 a 4 meses no congelador, reprocessando-a no momento do consumo.

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